quinta-feira, 22 de setembro de 2011

ESTUDANTES DE MEDICINA DA UEMA ESTÃO INDIGNADOS COM OS PROBLEMAS DO CURSO




No dia 21 de Setembro de 2011, os estudantes de Medicina da Universidade Estadual do Maranhão se reuniram em Assembléia Geral no auditório do CESC-UEMA. O Centro Acadêmico convocou a reunião, pois a situação do curso é complicada.
O Centro Acadêmico de Medicina da UEMA sempre buscando o diálogo como primeira solução já teve reuniões com o magnífico reitor José Augusto Oliveira (São Luis) e com a Diretora do CESC e com a Diretora de Curso (Caxias) para informar os problemas e o descontentamento dos alunos. Apesar disso, soluções concretas não foram apresentadas.
                O curso de medicina da UEMA apesar de todas as dificuldades (de estrutura e professores) tem formado profissionais preparados, boa parte dos alunos já formados está em residências. Os estudantes batalham muito para que o sucesso profissional não seja abalado por tais dificuldades.
                Os problemas são a falta de um hospital universitário ou ambulatório ( o espaço encontra-se reformado, e equipamentos já estão dentro de caixas no corredores deste ambulatório mas não tem funcionários) , a vulnerabilidade da situação do estágio em São Luís ( dependendo do interesse de gestores ), a falta de professores seja por irresponsabilidade de professores contratados ou concursados ou por um quadro de professores insuficiente. Assim problemas como estes fazem com que os alunos procurem a sua maneira, um jeito de preencher este déficit deixado pela UEMA.
                Com relação a concursos existe um em andamento, mas a lentidão do processo de apenas 15 vagas assusta. Segundo último edital o concurso terminaria as provas no dia 22 de setembro, o que os estudantes cobram é que a partir dessa etapa de provas, o concurso não se “perca” nas burocracias e interesses de alguns. Também é reclamada a situação de vulnerabilidade dos estágios em São Luis, onde basta uma “canetada” para proibir um hospital de receber os alunos da UEMA.
                Segundo o presidente do Centro Acadêmico de Medicina da Universidade Estadual do Maranhão, Wilson Jardim:  “ O estudantes do curso de Medicina sabem das dificuldades que a própria universidade passa, mas não podemos mais ficar calados diante de tais dificuldades impostas à nós. Estamos falando da formação de profissionais que vão tratar da saúde da população, e isso deve ser preocupação de qualquer governante. Fazemos muito pela cidade de Caxias e pelo nosso Estado com o desenvolvimento de projetos, ligas, eventos científicos embora estejamos esquecidos.”
                Este esquecimento por parte do Governo do Estado fez com que os estudantes decidissem em primeiro momento por uma PASSEATA nos próximos dias e não descartam possibilidade de GREVE e deslocamento dos estudantes para a capital.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011